sábado, 23 de novembro de 2013

RECURSOS DE ACESSIBILIDADE PARA DEFICIÊNCIA VISUAL: AUDIODESCRIÇÃO E DESCRIÇÃO







OUÇA AQUI O ÁUDIO DA TIRINHA 4 ou leia em texto logo abaixo.

SUPER NORMAIS – O PODER DA DIFERENÇA.            
A tirinha de 12/12/2012, em preto e branco, com 3 quadros, apresenta três personagens: um jovem cadeirante, cabelos pretos, sobrancelhas grossas, e óculos com armação retangular; uma jovem cadeirante, com cabelos pretos penteados de lado, com topete, cílios longos e lábios bem desenhados; e um jovem com baixa visão, cabelos claros anelados e óculos escuros.

Quadrinho 1: O jovem cadeirante, sorridente, com os braços abertos, diz: Eu sonho em parar guerras.

No quadrinho 2, somente o rosto da jovem cadeirante com cabelos pretos e sua mão segurando uma placa, onde está escrito: Essa vaga não é sua.

Quadrinho 3: O jovem com baixa visão está abaixado, levantando uma poltrona e passando a mão embaixo dela. Ele diz: Já encontrei minha causa, agora preciso saber onde deixei meus chinelos. Seus chinelos estão um pouco mais acima, à direita, próximos de sua bengala que está encostada na parede.

Audiodescrição: VER COM PALAVRAS

Narração: Marcelo Sanches
Acessado em 05/11/13




Descrição de Imagem

      Como uma fotografia pode ser vistapor uma pessoa com deficiência visual





No centro da fotografia digital, moça de pele clara, cabelo chanel e escuro, agachada à beira do mar, trajando um longo vestido vermelho (tomara-que-caia), de modo que os joelhos fiquem juntos ao peito, tem a mão esquerda apoiada no joelho esquerdo, enquanto a direita revolve a areia em busca de conchinhas, talvez. Sua imagem é refletida na água em movimento, de modo que parece uma pintura espatulada. O curioso é que a foto recebeu tratamento que a deixou com a metade superior em preto e branco e o reflexo (inferior) em cores.

“Agora, experimente ler em voz alta esta descrição para alguém e em seguida mostre a imagem, pedindo para que a pessoa diga o quão perto ela pode chegar da imagem a partir da sua descrição.
Como se pode ver, basta dedicar um tempo à descrição das imagens e já vamos poder compartilhar nossos saberes com deficientes visuais, também.”

Autor: Paulo Romeu
Fonte: Fotoclube do Alto Tietê

Fonte: http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/2010/11/como-uma-fotografia-pode-ser-vista-por.html 

ACESSADO EM 17/11/13


..::COMENTÁRIO::..


A audiodescrição e a descrição são recursos assistivos que traduzem imagem em palavras permitindo o acesso das pessoas cegas às informações visuais de maneira mais próxima da realidade possível. Possibilitam a inclusão sociocultural do deficiente visual através da inserção desses recursos no cinema, no teatro, na televisão, e em outras atividades promovendo entretenimento através da informação/comunicação, como podemos ver na Tirinha SUPER NORMAIS – O PODER DA DIFERENÇA.

 


Também podem ser excelentes auxílios para a inclusão dos alunos com cegueira no contexto escolar, pois quando utilizados como ferramenta pedagógica promovem a acessibilidade desse público no processo educacional, visto que possibilitam a apropriação do saber através da construção de imagens mentais a partir da descrição do objeto, atribuindo significado a ele. Nessa perspectiva, o professor pode trabalhar os conteúdos curriculares fazendo uso desses recursos assistivos para oportunizar o aprendizado através da tradução dos conteúdos específicos de mapas, de diversos assuntos, da exploração de histórias em quadrinhos, da realização de dramatizações, da produção de vídeos sobre inúmeros temas e ainda, estimulam variadas habilidades, além de potencializar as auditivas, criando canais de informação e de comunicação para a efetivação do aprendizado desse público, garantindo a sua participação plena nas tarefas escolares da mesma forma que os colegas ouvintes, podendo ainda contar com estes e/ou com o professor para auxiliar nas mediações necessárias.