SUPER
NORMAIS – O PODER DA DIFERENÇA.
A tirinha de
12/12/2012, em preto e branco, com 3 quadros, apresenta três personagens: um
jovem cadeirante, cabelos pretos, sobrancelhas grossas, e óculos com armação
retangular; uma jovem cadeirante, com cabelos pretos penteados de lado, com
topete, cílios longos e lábios bem desenhados; e um jovem com baixa visão,
cabelos claros anelados e óculos escuros.
Quadrinho
1: O jovem cadeirante, sorridente, com os braços
abertos, diz: Eu sonho em parar guerras.
No
quadrinho 2, somente o rosto da jovem cadeirante
com cabelos pretos e sua mão segurando uma placa, onde está escrito: Essa vaga não é sua.
Quadrinho
3: O jovem com baixa visão está abaixado, levantando
uma poltrona e passando a mão embaixo dela. Ele diz: Já encontrei minha causa,
agora preciso saber onde deixei meus chinelos. Seus chinelos estão um pouco
mais acima, à direita, próximos de sua bengala que está encostada na parede.
Audiodescrição:
VER COM PALAVRAS
Narração: Marcelo Sanches
Descrição
de Imagem
Como uma fotografia pode ser vistapor uma pessoa com deficiência visual
No centro da fotografia digital, moça de pele clara, cabelo chanel e
escuro, agachada à beira do mar, trajando um longo vestido vermelho
(tomara-que-caia), de modo que os joelhos fiquem juntos ao peito, tem a mão
esquerda apoiada no joelho esquerdo, enquanto a direita revolve a areia em
busca de conchinhas, talvez. Sua imagem é refletida na água em movimento, de
modo que parece uma pintura espatulada. O curioso é que a foto recebeu tratamento
que a deixou com a metade superior em preto e branco e o reflexo (inferior) em
cores.
“Agora,
experimente ler em voz alta esta descrição para alguém e em seguida mostre a
imagem, pedindo para que a pessoa diga o quão perto ela pode chegar da imagem a
partir da sua descrição.
Como
se pode ver, basta dedicar um tempo à descrição das imagens e já vamos poder
compartilhar nossos saberes com deficientes visuais, também.”
Autor:
Paulo Romeu
Fonte:
Fotoclube do Alto Tietê
Fonte: http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/2010/11/como-uma-fotografia-pode-ser-vista-por.html
ACESSADO EM 17/11/13..::COMENTÁRIO::..
A
audiodescrição e a descrição são recursos assistivos que traduzem imagem em
palavras permitindo o acesso das pessoas cegas às informações visuais de
maneira mais próxima da realidade possível. Possibilitam a inclusão
sociocultural do deficiente visual através da inserção desses recursos no
cinema, no teatro, na televisão, e em outras atividades promovendo
entretenimento através da informação/comunicação, como podemos ver na Tirinha
SUPER NORMAIS – O PODER DA DIFERENÇA.
Também
podem ser excelentes auxílios para a inclusão dos alunos com cegueira no
contexto escolar, pois quando utilizados como ferramenta pedagógica promovem a
acessibilidade desse público no processo educacional, visto que possibilitam a
apropriação do saber através da construção de imagens mentais a partir da
descrição do objeto, atribuindo significado a ele. Nessa perspectiva, o
professor pode trabalhar os conteúdos curriculares fazendo uso desses recursos
assistivos para oportunizar o aprendizado através da tradução dos conteúdos
específicos de mapas, de diversos assuntos, da exploração de histórias em
quadrinhos, da realização de dramatizações, da produção de vídeos sobre
inúmeros temas e ainda, estimulam variadas habilidades, além de potencializar
as auditivas, criando canais de informação e de comunicação para a efetivação
do aprendizado desse público, garantindo a sua participação plena nas tarefas
escolares da mesma forma que os colegas ouvintes, podendo ainda contar com
estes e/ou com o professor para auxiliar nas mediações necessárias.